VOCÊ DEIXA DEUS TE GUIAR?

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DEUS É O SEU PASTOR?

Uma reflexão sobre o texto sagrado, no Salmo 23, disponível em: https://www.bibliaonline.com.br/acf/sl/23.

A relação entre um pastor e um animal ovelha, traz diversas implicações que podemos considerar de extrema analogia entre a relação de Deus e a humanidade.

As ovelhas possuem alguns comportamentos em particulares, que chamam atenção quando se faz um estudo minucioso e comparativo, onde se coloca Deus como Pastor e nós, seres humanos, como ovelhas.

Ovelhas conseguem realizar conexões e laços entre si.

O animal possui inteligência visual e reconhece outros animais com o qual tenha sido criado junto, bem como reconhece a voz de seu pastor.

O animal não segue sempre o líder dominante, mas tende a seguir indivíduos mais experientes, bem como usam de imitação de comportamentos do coletivo como uma estratégia de sobrevivência.

Por fim, tal animal quando se sente ameaçado, dá cabeçadas, em demonstração do nervosismo, bem como tem por costume, pular e ficar preso em alguns arbustos.

Quando a palavra diz: “O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.”

Será que realmente nós temos deixados ser guiados pelo criador, confiando a Ele nossa vida, nossa disciplina, crendo que Ele suprirá todas as nossas necessidades? Ou temos agido como se tudo estivesse sob nosso controle, crendo que somos responsáveis por nossa própria sobrevivência nesse mundo?

Nos deixamos ser blindados? Nos deixamos ser protegidos? Confiamos que Ele está cuidando de tudo quando as coisas saem do lugar?

Realizamos conexões com outras pessoas, agimos por imitação de comportamentos sociais e damos cabeçadas quando somos oprimidos.

O dia mal pode chegar e para quem não tem um pastor que direcione pelo bom caminho, pelos livramentos, e podemos ser feridos ou nos perdermos em nossa caminhada.

Vejamos: “2 Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranqüilas. Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.”

Há aqui um convite expresso para descansar a alma Nele. Há o convite para um lugar de paz, onde as águas estão tranquilas, onde o reino da justiça é estabelecido.

Muitas de nossas aflições chegam a nós quando as águas se agitam, quando o vento sopra e a paz parece ser um lugar distante. Há momentos de tribulações em nossa vida, em que o mundo parece desabar de uma só vez sob nossas cabeças.

O diferencial de caminhar com a presença de Deus, é que Ela se despertará dentro de nós nesses momentos, será ativada, e assim como Jesus, poderemos dormir em meio às tempestades, porque temos paz interior.

A alma é o campo de nossas emoções.

Ter uma alma refrigerada, é ter os sentimentos que tentam nos oprimir, esfriados.

Quando aquela notícia ruim chega, ter a calma, respirar, agradecer, se mover.

O Espírito de Deus refrigera a alma desesperada, irada, ou abatida.

A justiça estabelece o equilíbrio, ela traz a paz, ainda que muitas vezes seja cobrado de nós um posicionamento, haverá paz em cada decisão em que Deus estiver nos pastoreando.

No versículo: “4 Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.”

Imagine realizar uma viagem onde você estará na condução de um automóvel, indo para um destino pela primeira vez.

Certamente você será surpreendido por pedras, buracos, obstáculos, curvas sinuosas, tendo em vista que não conhece a estrada.

Deus é o Senhor das estradas e dos caminhos da nossa vida, é nosso guia, nos leva pela nossa mão.

Ainda que passemos por um vale, Ele estende sua mão e conduz nossos passos pelo caminho, porque conhece a estrada.

Andar com Deus, é não temer, ainda que se atravesse locais ermos e difíceis. Lugares de sequidão, de poucos recursos, onde nossas necessidades podem gritar, lá está Ele passando conosco, não nos permitindo ficar agarrados pelos arbustos do caminho.

A vara e o cajado servem como instrumentos para nos buscar quando nos desviamos, para nos ferir quando esquecemos que temos um dono, mas acima de tudo para nos consolar no dia da tristeza.

A correção de Deus é necessária, porque um pai corrige aquele que ama.

No trecho “5 Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.”

Imagine um Deus que honra aqueles que o servem. Um pai presente, que faz questão de demonstrar o amor por nossas vidas quando nos serve, nos convida para cear com Ele.

Nossos inimigos podem contemplar que apesar dos dias maus, temos sempre um diferencial, algo que jamais nos será tirado, a graça de um Deus que cuida nos detalhes, mesmo nos momentos de dor envia seu Santo Espírito para nos consolar.

O pastor derramava o óleo sobre a cabeça do animal para que o mesmo não ficasse preso em meio aos obstáculos, e assim é o nosso Deus, que nos unge com seu Santo Espírito, para que possamos sobreviver às armadilhas e ciladas do inimigo.

“6 Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.”

Temos uma promessa garantida pela palavra de Deus, tome posse dessa verdade e declare sua confiança, porque você é filho de um Pai que transborda em misericórdia e graça, que deu seu único filho para que tivéssemos vida em abundância.

Tome posse da abundância que deseja te encontrar.

Nayara Romagnoli

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